Esta semana, deparei-me com críticas incisivas, por parte de pessoas bem diferentes, a respeito de certa “personalidade” da internet, a qual andou perambulando também por programas de TV, então resolvi postar aqui alguns comentários.
Há alguns meses, eu recebi algumas dicas sobre tal “personalidade” - “Veja, os vídeos são muito legais, inteligentes, interessantes, blá blá blá” -. Agora me deparo com várias pessoas a criticar a mesma pessoa, e então a dúvida chegou. As pessoas mudam de opinião tão rapidamente, ou qual é o problema? Comecei a pensar um pouco sobre as circunstâncias e cheguei a algumas conclusões.
Na mídia, hoje, certos clichês são abraçados tão bem pela massa que depois os problemas surgem, eles tardam, mas chegam! E aí, melhor para falar sobre é usar outros clichês, a exemplo de “A mesma mão que cura, mata”. As mesmas palavras doces podem ser amargas e, principalmente, as mesmas palavras proferidas por você em relação a outras pessoas podem ser proferidas em relação a você por outras pessoas. Parece “tiradinha” bíblica, mas talvez seja hora de falar apenas o importante, o verdadeiro, e saber que as nossas palavras nem sempre são interessantes, necessárias e exprimem uma opinião universal. Só porque aparentemente nossas opiniões “abafam” não quer dizer que é certo tudo expresso nelas.
A mesma “personalidade” – nem sei se devo chamar assim, mas na falta de um melhor termo –, uma vez, foi a um programa de TV e disse: “Critico apenas os símbolos representados pelas pessoas e não possuo nada contra elas pessoalmente”. A princípio, achei bem interessante e até concordei, agora, vejo o cuidado que devemos ter a fazer essas “críticas”, não se trata de críticas construtivas ou destrutivas, apenas da real importância delas. Até porque, o engraçado mesmo, é que eu vejo, apenas, diversas pessoas com críticas direcionadas a outras, ainda que façam o mesmo: “Não seja preconceituoso, não gosto de pessoas preconceituosas”.Humhum! A verdade é que estamos cheios de pré-conceitos e nossas palavras destroem, nossos gestos também, destroem os outros e nós mesmos.
A diferença entre o veneno e o remédio é a dose, no começo tudo era intelectualismo e agora as palmas viram vaias e tudo fica pseudo.
As Três Peneiras de Sócrates
Um homem foi ao encontro de Sócrates levando ao filósofo uma informação que julgava de seu interesse:
- Quero contar-te uma coisa a respeito de um amigo teu!
- Espera um momento – disse Sócrates – Antes de contar-me, quero saber se fizeste passar essa informação pelas três peneiras.
- Três peneiras? Que queres dizer?
- Vamos peneirar aquilo que quer me dizer. Devemos sempre usar as três peneiras. Se não as conheces, presta bem atenção. A primeira é a peneira da VERDADE. Tens certeza de que isso que queres dizer-me é verdade?
- Bem, foi o que ouvi outros contarem. Não sei exatamente se é verdade.
- A segunda peneira é a da BONDADE. Com certeza, deves ter passado a informação pela peneira da bondade. Ou não?
Envergonhado, o homem respondeu:
- Devo confessar que não.
- A terceira peneira é a da UTILIDADE. Pensaste bem se é útil o que vieste falar a respeito do meu amigo?
- Útil?.
Na verdade, não.
- Então, disse-lhe o sábio, se o que queres contar-me não é verdadeiro, nem bom, nem útil, então é melhor que o guardes apenas para ti
Boa semana!
PS.: Um post repleto de clichês, entretanto, todos necessários para exprimir a fase – espero que seja apenas uma – que vivemos.
sáa, adorei o texto e como já te disse tens o dom da palavra. Pois é né também concordo com o que tu falou ;D e sim e me liguei quem é, ou talvez seja essa tal "personalidade". Continua escrevendo aqui, eu prometo sempre ler! Parabéns pelo blog *.* beijos nalim
ResponderExcluirÓtimo texto, realmente é verdade, um artista, principalmente o de fama repentina e efêmera, pode ir do céu ao inferno em segundos, e pelas mesmas pessoas, ou elas mudam de opinião muito rápido ou percebem que o modismo saiu da mídia e não vale mais a pena seguir aquilo, não sei.
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