Boa noite! (...) Em matéria de assuntos lingüísticos, é bom ser cauteloso na ironia, até porque a língua portuguesa não é fácil. Da minha parte, a regência verbal constitui um terreno tormentoso, no qual me movo com dificuldade... Pelo menos me esforço em acertar, embora me sinta parte integrante de uma espécie em extinção. A prova dessa marginalidade se confirmou quando me contaram a resposta de uma jovem redatora de jornal a um chefe de redação que reclamava de seus abusos regenciais: ‘ você ainda se preocupa com essas coisas?’ (...) [Fausto, Boris. Maria e a língua portuguesa .] Ultimamente, algumas reportagens, acontecimentos banais e textos didáticos motivaram-me a fazer um breve comentário, tema deste post. Há aproximadamente um mês, escrevi um simples bilhete para pedir um favor aos pais de uma amiga, e me chamou muita a atenção o comentário, feito pela mãe dela, durante outra conversa após a leitura do recado... Ela me disse: “Ah, você pode até achar que não sabe nada de portu...