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Mostrando postagens de 2015

O senso de zelo: um cultivo.

"A flor mais bela e mais rara de todas é a que floresce na adversidade". (Mulan) :) Imaginemos, para começar a semana, a vida tal qual uma plantinha.... Aquela, com flores recém desabrochadas, mas tão singelas e bonitas que não haveria outra palavra afim de expressá-la melhor do que esplendorosa. Será, no entanto, que ela sempre foi assim? Se eu olhasse de novo, para a florzinha que, ontem, floresceu no vasinho da minha varanda, poderia cometer o erro do imediatismo. Poderia achar que para tal encanto, não foi necessário nada mais do que o acaso. Não, não! Assim, não esqueci do rigor do inverno pelo qual ela acabou de passar e, principalmente, percebi que além de encantar meus olhos e arrancar um sorriso, quando na quase chegada primavera, ela floresceu junto dos primeiros raios de sol, eu me peguei às voltas com um pensamento, agora, análogo... Se eu cometesse o erro de achar que, de um dia para noite, o esplendor de uma flor nasce, seria o mesmo de acreditar, m

Autêntico.

'Tenho consciência de ser autêntica  e procuro superar todos os dias minha própria personalidade, despedaçando dentro de mim tudo que é velho e morto, pois lutar é a palavra vibrante que levanta os fracos e determina os fortes. O importante é semear, produzir milhões de sorrisos de solidariedade e amizade. Procuro semear otimismo e plantar sementes de paz e justiça. Digo o que penso, com esperança. Penso no que faço, com fé. Faço o que devo fazer, com amor. Eu me esforço para ser cada dia melhor, pois bondade também se aprende!" (Cora Coralina) Parei para pensar um pouco sobre vícios, virtudes, personalidade e princípios, há algumas semanas, "coincidentemente", também li alguns trechos sobre em autores dos quais gosto bastante. Fato que, é claro, só me instigou a pensar mais. Assim, sem maiores delongas chego a uma conclusão de entendimento muito pessoal, portanto sem embasamento psicológico - digo, em termos acadêmicos ou de definição

Da afinidade.

Por agora, apenas postarei um ou outro pensamento...não muito logo, não menos válido. Apenas pequenos escritos. Para continuar na temática do dia 20 de julho de 2015: Do encontro de afins, eis que surgem amizades e delas, uma única certeza, no entanto: para se postergar, é preciso ir além. Da afinidade, a relação surge, mas o sustentáculo? não este, pois ele vem do transpor, do ir além, do chegar até onde as afinidades não alcançam, onde só restam o gostar, o querer, puros e tão despretensiosos quanto à espontaneidade. Aquele(s) lugar(es), aquele(s) momento(s), aquela(s) pessoa(s) a partir dos quais, sem saber o porquê, na ausência de necessidades,  não precisamos mais buscar motivos para querer ficar, pois só parece fazer sentido um único desejo: permanecer. Fim.

Amizade, uma antologia.

Já que tive um dia agradabilíssimo, literário, com clima ideal...por que não vir aqui e escrever, no dia do amigo? Não escreverei nada exatamente de minha autoria, mas farei uma seleção particular de trechos de alguns autores que simbolizam, e muito, meu pensar sobre a Amizade. "A amizade é um meio de nos isolarmos da humanidade cultivando algumas pessoas".  (Carlos Drummond de Andrade) Um trecho do qual gosto muito mesmo: Da amizade. Um jovem disse: "Fala-nos da Amizade." E ele respondeu, dizendo: "O vosso amigo é a resposta às vossas necessidades. Ele é vosso campo, que cultivais com amor e colheis com gratidão. E é o vossa mesa e vossa lareira. Pois ides até ele com fome e nele procurais a paz. Quando o vosso amigo expõe sua opinião, não temeis o "não" que está em vossa mente, nem segurais o "sim". E quando ele está calado o vosso coração não deixa de ouvir o coração dele; Pois na amizade

Division.

Certo dia, comecei uma aula de biologia - não a "matéria" que eu costumo ministrar, embora fazê-lo fosse, teoricamente, mais lógico -; É bom fugir do óbvio, porque, conforme disse em outra aula, deveríamos ter cuidado ao nos apoiarmos sempre no óbvio, porque nem sempre o que parece lógico, é o certo.  Hahaha, dispersei...(voltando, agora) Neste dia, ao começar uma breve revisão de diversos assuntos, eu comentei com os alunos que o Universo não compreendia está divisão que fazíamos dos assuntos por aí, afinal, ela é puramente didática. Por um rápido momento, acompanhei algumas expressões de confusão, ou de que não parecia fazer muito sentido o que eu falava, não sei se ficou mais claro depois, mas, caso contrário, ao menos, a passagem desta lembrança serviu de início para mais um escrito. Existem, subjetivamente, tantas definições e contextos para "divisão", uns bons...outros ruins, na verdade não me adentrarei em exemplos; no entanto, só gostaria de enf

Brotherhood

Boa noite, Para terminar a boa semana: uma boa indicação formal e "rápida"em forma de recadinho. ^^ Sim, o post é uma rápida indicação embora eu não costume aceitá-las prontamente, maus hábitos talvez, um fato, no entanto. Há quase três anos, eu resolvi seguir uma indicação e acompanhar uma história (mangá, anime...não vem ao caso, uma história) e, ainda que eu tivesse querido acompanhá-la inúmeras vezes antes, só o fiz no momento que um amigo entregou a mim e disse:veja, você vai gostar. Bem, o mesmo me conhecia há pouco e, se conhecesse a vida inteira, não sei se seria possível acertar mais na indicação, então, obrigada. Agora, passo adiante... Entre um momento ou outro de raro descanso ou antes de dormir, resolvi (um bom hábito), rever "Fullmetal Alchemist" e, hoje, deparei-me com um dos meus episódios favoritos, simplesmente porque simboliza a razão de tamanha identificação. Era algo mais ou menos assim: "O tudo é um, e o um é o tudo". &

Obsedante

Ontem, revi "Clube da luta" - que, obviamente, indico - e, por coincidência ou não, reencontrei uma frase do Tyler a qual inseri, de imediato, aos pensamentos turbilhonantes que andavam ocupando a minha mente há dois dias. "As coisas que você possui acabam te possuindo" - (Clube da Luta) Nem de longe, pretendo escrever sobre o consumismo, menos ainda de forma parcial, então, não demorarei a chegar ao ponto, antes que o presente leitor pense mais em capitalismo do que em existência. Pouco antes, um amigo comentou sobre um vídeo de alguém aí sobre a superestimação dos Livros, e confesso não ter procurado - propositadamente - ver o tal vídeo antes de escrever, para não ser influenciada (sim, nada de riscos de mudar de ideia); no entanto, já no início da nossa conversa, mesmo sem discordar necessariamente do que havia sido tratado, resolvi expressar-me, em acréscimo sobre o que a temática lembrou-me (pessoas...): Não acredito que seja apenas bem assim.

Ímpar

Instiga, inspira irresistível ironia... Desafia e integra o ínfimo instante, íntimo inebriante do incerto, do impulso... Do meu inefável âmago Que idiossincrasia. (Tudo tão ímpar, por enquanto) E, ainda sim, inteiramente m-eu.

Das possibilidades. (Infinite)

"Qual o sentido da liberdade enquanto somos infinitos?" Que liberdade mais democrática, a tal verdadeira (talvez contraditoriamente utópica de tão estampada à nossa frente)...Todos os dias, quase a cada instante vivido, pensamos nos limites impostos (aquele íntimo desconhecido); falamos, falamos, (bradamos!) sobre liberdade, mas, inversamente, raras vezes, damo-nos contas de que ela é nossa companheira em cada um dos mesmos instantes. Que liberdade, afinal? A liberdade que nos é inerente, a liberdade de ser infinito. A natureza do escolher ser. A liberdade que está presente, sempre, mesmo com a nossa costumeira espera (inútil e vã). A liberdade de escolher e perceber-se. Infinitos nós somos. Livres também. A direção é o colapso de um possível, entre todos, com respostas momentâneas, às vezes, alegria confundida com felicidade - diária, notável, porém nem sempre notada -, em outros momentos, uma passagem indesejada, entretanto, fazem parte, pois semp

In spite of.

Após uma pequena torção que me obrigou a repousar antes que tudo piorasse (sem dramas), resolvi usar meu tempo para rever a Trilogia do Poderoso Chefão e, por fim, escrever aqui para convencer a mim de que eu não faria do escrito da semana passada apenas um lapso, então cá estou. De início, eu pensei em escrever, e até de forma nada polida, sobre tudo que eu discordava: a visão propagada por aí do "amor", relacionamentos atuais, blá, blá, blá  tudo que eu não gostaria de ter vivido o suficiente para ver se transformar em um grande clichê de muito mau gosto. Só que escrever assim não seria bonito, interessante, seria outro equivocado clichê e que me faria, aliás, parecer muito mal amada (equivocadamente, diga-se de passagem) hahahahahha...Logo vamos apenas falar de amor. Certo? É, amor.  Que tipo? Amor, ué, porém, se queres uma classificação, dá-la-ei: o Universal, o suplementar, o primitivo, que de tão fundamental, é sempre caracterizado, mas completamente definido?

As irmãs.

Irritação cotidiana, tédio? O irmão corruptor de toda a empolgação, quando ela se esvai, ele entra. Já ele, só se apaga, quando ela ressurge. Um ciclo. O ciclo cria-se e perdura pela explosão diária dessas sensações irmãs. Que, assim, revezam-se sempre, em transições intermitentes. Dia e noite. Pois, quando finalmente “con-viverem”, eis que nascerá o equilíbrio... O Sentido. A persistência do que, de fato, fica. Meses sem postar, quase ano, sem escrever nada. E, exatamente, por causa da sensação, à qual se atribui o "fazer nada",  é que eu volto a dar um rumo às palavras: O tédio. Sim, o tédio, não a empolgação. Tantas vezes estive absurdamente envolvida de certa empolgação, mas tantas vezes iguais ela não perdurou o suficiente para se tornar concreta, um fato. Daí, eu percebo o quanto equivocados ou simplistas somos a nos desfazer do tédio, ele que acaba pegando um ou outro, todos, em algum momento, e que, não, não significa fazer nada. Na verd