Certo dia, comecei uma aula de biologia - não a "matéria" que eu costumo ministrar, embora fazê-lo fosse, teoricamente, mais lógico -; É bom fugir do óbvio, porque, conforme disse em outra aula, deveríamos ter cuidado ao nos apoiarmos sempre no óbvio, porque nem sempre o que parece lógico, é o certo.
Hahaha, dispersei...(voltando, agora)
Neste dia, ao começar uma breve revisão de diversos assuntos, eu comentei com os alunos que o Universo não compreendia está divisão que fazíamos dos assuntos por aí, afinal, ela é puramente didática. Por um rápido momento, acompanhei algumas expressões de confusão, ou de que não parecia fazer muito sentido o que eu falava, não sei se ficou mais claro depois, mas, caso contrário, ao menos, a passagem desta lembrança serviu de início para mais um escrito.
Existem, subjetivamente, tantas definições e contextos para "divisão", uns bons...outros ruins, na verdade não me adentrarei em exemplos; no entanto, só gostaria de enfatizar uma reflexão pessoal que acabo sempre repetindo para mim: dividimo-nos tanto, dividimos tudo. Não fazê-lo seria egoísta, é...bem verdade em algumas situações, mas a divisão que eu falo agora trata-se, nada mais, nada menos do que: s-e-g-m-e-n-t-a-ç-ã-o rasa, essa quase irreversível, que fazemos todos dias, achamos que aprendemos assim, reproduzimos assim e, por fim, acabamos achando que é a única forma de entendermos.
Também parcialmente concordo.
Quero dizer, fragmentamos para facilitar nossa compreensão de mundo por assim dizer e, até faz até sentido, no começo, entendemos a parte para chegar ao todo. A grande questão é....será que nos lembramos de juntar tudo para entender o todo?
P.S.: Não, o post não se trata de biologia, matemática, português, não somente, pois será somente as disciplinas que dividimos? Então...espírito, corpo, mente, cor, ideologias...?
(Tudo é uma coisa só - O Teatro Mágico)
De novo..."um é o tudo, o tudo é o um; você é o um, e o tudo é o mundo". Não somos fragmentos, apenas estamos fragmentados.
Comentários
Postar um comentário