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Mostrando postagens de 2019

Epidemias

Boa tarde, finzinho de tarde... Durante esta finda semana, tive compromissos de trabalho fora do ambiente cotidiano. Eventos assim são até comuns na minha profissão e em outras também, eles pleiteam chegar a algum lugar, no aspecto de "educação continuada"; no entanto, muitas vezes, só ajudam a lembrar-me de observar, sobretudo, repetições e padrões.  Acredito bastante na educação, desde as pequenas formas e informais até, digamos, aquela realmente acadêmica, acredito principalmente que ela deva proporcionar alguma mudança: seja de paradigma, de opiniões ou de modus operandi (de vida). A função é acender fagulhas.  Falar em fagulhas, lembra-me mesmo de que o comentário de hoje, na realidade, gira em torno, não da educação, propriamente dita, mas, sim, de algo que se alastra mais rápido do que as fagulhas educativas que queremos acender. Isso se alastra, isso ascendeu. Sim, com "S', com um dígrafo. Então, uma  historinha:  "Cheguei no horário,

Picolé

Bom dia, pessoal. Quase todo domingo, passa um vendedor de picolés a minha porta, já que moro em uma região bastante quente, parece que o sol está bem mais pertinho, sempre apreciamos esta visita do vendedor à rua.  Daí, em uma conversa breve com ele, minha mãe me contou alguns fatos. Lembrei-me, assim, e comentei: há alguns meses, tive uma paciente que comentou em um relato bem triste as dificuldades semelhantes que a família tinha, quando a única renda em alguns meses era provinda do carrinho de picolé. "Se chove, o carro atola, ninguém quer comprar, se isso, se aquilo, mas a gente tenta, sai mesmo assim, moça." - Dizia ela.  Então, basta alguns cálculos que -definitivamente- preferiríamos não fazer, ou que não fosse a realidade de nenhuma pessoa, conhecida ou desconhecida. O ganho sobre a venda do picolé é de 10 centavos, logo é preciso vender 10 para receber 1 real. Não vou me delongar, cada um faça as comparações, mas  uma sugestão é: comece por quantas

Human

Boa noite e Feliz ano novo, pessoal! Para primeiro post de 2019, algo que já deveria ter escrito há muito.  Há 10 anos, mudei para outra cidade. No primeiro ano, fazia meu caminho para as aulas andando, mais ou menos 40 min; então, em um dia, na verdade, em uma sequência de dias de algumas semanas, houve alguns acontecimentos comuns, não menos marcantes. Naquela manhã, começou a chover. Realmente, as chuvas podem ser caóticas, mas naquele dia nem estavam, só tinha começado enquanto eu andava para o curso e eu iniciei resmungos mentais "Por que começou a chover agora? vou chegar ensopada lá, blá blá". Até que em um estalo, tomei consciência de que não era possível que ali, naquele momento, ia fazer tomar conta de mim pensamentos que não costumava ter e nem precisava, ou sequer eram importantes. Sobre a situação em si,"para que reclamações?" Ainda que fosse um problema, teria solução. E apesar de não ser, estava ali mesmo 'uma solução': estava conforta