Hoje estava eu escrevendo os portfólios para um dado módulo da faculdade, um deles sobre: "morte e finitude" e embora tenha passado o último ano discutindo sobre a temática, só agora resolvi escrever brevemente aqui! Acredito que por não ter querido colocar uma abordagem pessoalizada no texto p/ o módulo...precisei vir..
Quando acordei, a primeira frase que li foi a seguinte citação:
"Os dois dias mais importantes da sua vida são: o dia em que você nasceu, e o dia em que você descobre o porquê." (Mark Twain)
Hahaha, Daí, com um certo atraso, lembrei-me do meu aniversário, minha data preferida de todo o ano! Agora, por quê? Ou melhor, por que eu gosto de memorar a data e tantas pessoas não? Por que para tantas é um lembrete do quanto vocês está perto da morte?
É interessante notar que, no fim das contas, morte/vida é mais um binômio...uma dicotomia na qual apenas um dá sentido ao outro e só o outro da sentido ao um, tal qual luz e escuridão.
Mais uma vez, quando me lembro de tudo ou paro e e penso...não vejo outra forma se não viver apaixonadamente aquilo que me foi dado sem que eu pedisse: a vida.
E além, não vislumbro outra forma de ser coerente, inclusive, com meu "medo/receio" diante da morte, que não viver com todo o amor e paixão vibrantes esses dias, o dia que tenho certeza que ainda é meu, aliás, o momento que ainda é: o agora em que respiro.
Por fim, não é que eu viva uma vida que seja "super especial" para os outros, invejável ou qualquer coisa assim... é apenas que descobrir o meu propósito, o meu porquê todo dia torna tudo especial, interessante, apaixonante e desafiador. Todos os dias.
Afinal, se Shakespeare estava certo: "Enquanto eu existo a morte não existe quando ela passa a existir eu deixo de ser"...então, enquanto eu sou, eu não quero apenas existir, quero viver. Só faz sentido ter medo da morte quando a vida para você tem algum sentido, caso contrário que diferença faz qualquer coisa?
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