Bom dia!
Ontem durante uma volta pela cidade, alguns comentários e imagens motivaram-me fazer um novo post. Por mais que eu não quisesse escrever nada muito social, realmente não queria, não vou me eximir de comentar o que julgo necessário.
Parece que foi ontem...mas foi há mais de um ano, nas aulas de história, nas aulas de literatura e em conversas acaloradas sobre o país, quando falávamos sobre alguns rumos que nos parecem distantes dos ideais. Foi ontem mesmo, no entanto, que essas conversas voltaram à tona.
2012 é ano de eleição e qualquer coisa que se fale torna-se partidário, ou seja, comentários são perigosos durante este ano, mas não importa, não será por isso que eu vou deixar de exprimir minha opinião.
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Nas aulas de história, lembro-me bem de ter escutado que, no começo do século passado, um dos presidentes, Washigton Luís para ser exata, enunciava duas frases célebres naquele contexto: "Governar é abrir estrada" e "Questão social é caso de polícia". E mesmo a república velha tendo acabado, a ditadura passado, todas essas velhas conhecidas estruturas, aliás, características delas, ainda parecem nos assombrar e o Brasil ainda parece uma pseudo-democracia.
Há um bom tempo poderia ter escrito tal post, mas algumas conjunturas locais me empenharam a fazê-lo agora. Parafraseando o presidente Washington Luís e adaptando aos dias atuais: "Governar é calçar ruas" e "Questão social...." bom, essa muitas vezes parece ser da conta de ninguém, ou seja, a questão social é, na verdade, um descaso.
Este post não é uma redação do colégio sobre voto e cidadania, mas se nós realmente parássemos um pouquinho, no silêncio da nossa mente, para pensar nisso, talvez o voto fosse, de fato, um instrumento mais efetivo no mês de outubro. E quando digo instrumento, não é o que se faz dele agora: instrumento de manipulação pensada. O voto é o instrumento de mudança [ou de uma necessária continuação] e algumas coisas a respeito dele ainda me indignam. Muito se fala sobre compra de voto, por 5 reais, por um saco de cimento, por coisas aparentemente sem valor, mas a verdadeira barganha ocorre durante todo o período de governo e não durante o eleitoral.
O motivo do post então é esse, alertar, refletir: "Pelo quê realmente se vota? Ou se joga fora este voto e anos de luta por voto universal, secreto...? Ações paliativas e cheias de propaganda são promoções pessoais ou as mudanças que queremos ver?
Não consigo entender certas atitudes, voto de protesto é o voto nas pessoas menos capacitadas? então, não vote! ou não entendo alguns comentários: "Ah, mas fulano fez isso, fez aquilo". Eu sei que dizer: "É obrigação" é reduzir bastante, mas alguns contextos precisam ser observados neste país, não é questão de que nada mudou, mudou sim! Algumas oligarquias foram quebradas - principalmente na última eleição para presidente -, mas continua-se a enganar as pessoas com ações imediatistas e direcionar os orçamentos públicos para os últimos anos, dosando as melhorias para o povo afim de se fazer campanha de última hora [o que infelizmente ainda funciona].
Por fim...o que me motivou a escrever é que algumas coisas precisam ser assumidas, posições devem se tornar mais claras, afinal, é muito triste saber que o Império Romano ruiu, porém o "pão e circo" continua.
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